A dependência química é uma doença séria e complexa caracterizada pelo uso compulsivo e descontrolado de drogas. Embora cada droga produza efeitos físicos distintos, todas as substâncias químicas podem alterar permanentemente o funcionamento do cérebro e a personalidade do dependente químico.
Ao se tornar dependente de substâncias químicas, a droga assume um papel importante em sua na vida semelhante a comer e dormir. O dependente passa a ter um desejo incontrolável de consumir a droga e ela torna-se essencial no dia-a-dia. Toda atividade passa a incluir a droga como peça central, razão de marcar encontros e agendar compromissos, mantendo saúde, família, amigos e carreira ao segundo plano.
A vontade de usar a droga é, então, incontrolável e assim o dependente químico encontra maneiras de justificar o vício, ignorando as doses crescentes consumidas e o impacto negativo em sua vida.
Ao preencher uma necessidade até então desconhecida na vida de uma pessoa, a droga ganha a confiança do mais novo dependente químico para ser a fonte da solução de seus anseios e sua felicidade. Este vazio, que ela parece preencher, se torna extremamente perigoso e prejudicial.
Em seguida, há a negligência das obrigações profissionais, familiares e sociais. Depois, o comportamento causado pela dependência química torna as relações explosivas, agressivas e, consequentemente, desgastadas. O corpo começa a perder energia para determinadas atividades, inevitavelmente, com a saúde cada vez mais frágil.
A codependência desenvolvida por aqueles que amam o dependente em substâncias químicas torna o problema ainda mais complexo e impactante.
É importante dizer que para que tudo corra corretamente, é preciso confiar no tratamento de reabilitação e nos cuidados médicos que o dependente passa a receber.
O foco é ajudar o paciente com dependência a enfrentar o problema pensando em seu amadurecimento e devolvê-lo sua dignidade, com reeducação e ressocialização.